quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Tarefa 2 - Sociologia

Quero começar esta análise crítica de forma honesta, durante as próximas linhas serei um grande hipócrita considerando que todos problemas que apontar no jovem ocioso são problemas que eu também não faço nada para ser diferente. Os jovens que formam a geração atual são realmente desprovidos, em sua grande maioria, de uma qualidade conhecida como pró-atividade, esta é a virtude que sustentou todas as gerações jovens revolucionárias. Para quem desconhece o termo pró-atividade é a virtude de um líder, aquele que tem iniciativa e se antecipa frente aos outros para conseguir conquistar aquilo que quer.
O jovem atual parece que não precisa disso, o que ele quer, ele compra em um shopping ou então se volta para um mundo virtual onde em vez de mudar o que está errado, facilmente reconstrói para si um lugar perfeito. Com a ascensão de uma cultura virtual e um capitalismo extremamente sólido, o símbolo da revolução cresceu de forma que fosse evitada sua característica de força de expressão, agora ninguém aceita se sacrificar para o bem comum, pelo que crescemos vendo, chega parecer idiotice eu sair do conforto da minha cama para mudar uma lei que não vai deixar minha casa menos confortável.
É tudo uma questão de formação, quando se cresce num ambiente que não se precisa luta dá-se a formação da mesma forma, as coisas ruins que sejam ignoradas, pois há sempre uma forma mais fácil de se resolver , fugir da situação. Por outro lado se o crescimento é dado de uma forma mais dificultada um espírito de luta é formado e aí haveriam mais jovens ativos pela busca física das coisas.
O jovem de hoje se comporta conforme ele veio se formando, aquele que age, age muito, porém de forma virtual as ações físicas de hoje já foram deixadas de lado, a lei de menor esforço prevalece. Muitas vezes, o jovem anda aparentemente agindo menos, todavia sua ação é ideológica e menos significante do que em outros tempos onde a ação era mais visível.

7 comentários:

  1. É impressionante como as coisas mudam com o tempo. Hoje é tudo muito fácil, para nós. Mas nossos pais e avós passaram por uma época de grandes confusões, e se não fosse pelo seus manifestos, tudo poderia ser diferente hoje, e um diferente pior!
    Muito boa a tua análise.

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  2. Gui a tua "crítica" ficou muito bem feita pois fala de maneira simples e objetiva o quanto o jovem se mostra 'preocupado" com relação ao que ocorre atualmente em nossa sociedade.
    Excepcional a tua análise pois conseguiste mostrar como é hoje,pois antigamente os jovens quando queriam lutar pelos seus direitos saiamas ruas.
    Excelente

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  3. Ótimo artigo, apresentou as tuas opiniões de forma clara e com uso de bom vocabulário.
    Concordo plenamente com a tua afirmação de que ninguém mais quer se sacrificar por algo que não lhe afetará, e isso é, em parte, fruto do capitalismo.

    Parabéns.

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  4. O texto foi muito bem escrito, com palavras de facil compreensao e gostei muito sobre você ter falado sobre sua opiniao sincera.

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  5. Seu texto está muito bom principalmente por ter exposto como é o jovem de hoje em dia e ainda você usou-se como exemplo dentro de seu texto, dando relevância a sua criatividade de notar que a geração atual está vivendo exatamente assim de forma apática e despreocupada, pois se vive em um mundo de conforto.

    Parabens

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  6. Gui teu texto é bem expressivo, e mostra a realidade da juventude atual que consegue a maioria das coisas com muita facilidade, sem ter que lutar para conquistar, sendo assim não tem mínima vontade de sair de seu bem estar para lutar por causas comuns.
    Bom Trabalho!

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  7. Guilherme,
    Bom texto, tu fizeste uma análise te incluindo e não te deixando de lado, pois tu fazes parte disso assim como todos nós. Gostei do termo pró-atividade que usaste e ressalto a importância de estarmos discutindo essas questões nos colocando como sujeitos ativos desse processo e não como se mais uma vez estivéssemos olhando de longe, sem participar dele. Tu acreditas que os que passam por maiores dificuldades lutam mais? Em que medida podemos quantificar essas dificuldades? Boa reflexão.
    Um abraço.

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